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Morre aos 66 anos, cantor Nelson Ned, por complicações de uma infecção pulmonar.

Morre aos 66 anos, cantor Nelson Ned, por complicações de uma infecção pulmonar.

Morreu neste domingo, aos 66 anos, o cantor mineiro Nelson Ned. De acordo com  a assessoria  de imprensa do Hospital Regional de Cotia, no interior de São Paulo, Ned deu entrada na unidade na tarde de sábado já com quadro grave de pneumonia. O cantor também era diabético. Ainda segundo a assessoria do hospital, durante a madrugada o quadro de saúde acabou piorando e ele morreu no início da manhã de hoje. Ainda não há informações sobre o velório do artista.Morreu neste domingo, aos 66 anos, o cantor mineiro Nelson Ned. De acordo com  a assessoria  de imprensa do Hospital Regional de Cotia, no interior de São Paulo, Ned deu entrada na unidade na tarde de sábado já com quadro grave de pneumonia. O cantor também era diabético. Ainda segundo a assessoria do hospital, durante a madrugada o quadro de saúde acabou piorando e ele morreu no início da manhã de hoje. Ainda não há informações sobre o velório do artista.

Nascido em Ubá, na Zona da Mata Mineira, Nelson Ned começou a se apresentar na década de 1960. O maior sucesso de sua carreira é a música 'Tudo Passará', que foi regravada pelo menos 40 vezes. Nos últimos anos, o cantor se dedicou à música gospel até que em 2003 ele sofreu um acidente vascular cerebral (AVC).  Por causa do problema de saúde, que além de afetar sua voz, o deixou em uma cadeira de rodas, o cantor se afastou do meio musical e da mídia. Desde então, ele morava em uma residência assistida em São Paulo.

Conheça um pouco da trajetória do cantor


No final do ano passado, a reportagem do site o Estado de Minas visitou o "pequeno gigante da canção" em São Paulo e o acompanhou em um passeio pela cidade, quando foi visitar duas irmãs, as filhas e sobrinhos. Mesmo com dificuldades para se comunicar e lapsos de memória, Ned falou com orgulho da carreira e relembrou vários momentos importantes, como sua apresentação no Carnegie Hall, em Nova York, que chegou a lotar por três vezes na década de 1970. Nos Estados Unidos, ele foi o primeiro artista latino-americano a bater a casa de 1 milhão de discos. 



Nelson Ned d’Ávila Pinto nasceu em 2 de março de 1947, em casarão na Rua Coronel Júlio Soares, em Ubá. A casa abriga hoje uma clínica de estética e pertenceu à família da mãe, dona Ned, durante muitos anos. Como a criança não se desenvolvia, levaram-na ao médico e foi diagnosticada uma alteração genética de nome complicado: displasia espôndilo-epifisária. Os outros seis irmãos nasceram sem esse distúrbio, porém os três filhos de Nelson (Nelson Júnior, Monalisa e Verônica) herdaram a baixa estatura. A família, principalmente a materna, é toda musical. Dona Ned, a mãe, tocava piano, violão, acordeom e ainda estudou canto lírico; e o pai, seu Nelson, também gostava de cantar. 


Com 4 anos, Nelson participou do programa 'A hora do guri', na Rádio Educadora Trabalhista de Ubá e ganhou o 1º lugar. O mesmo palco onde ele se apresentou ainda está lá, no prédio da emissora, que completa 60 anos neste mês. 



No fim da década de 1950, a mãe de Nelson Ned havia passado no concurso da Coletoria Estadual de Minas Gerais e, para oferecer melhores condições aos filhos, sugeriu ao marido que a família se transferisse de Ubá, onde moravam, para a capital. Em Belo Horizonte, eles ficaram três anos, sempre morando de aluguel, nos fundos. Primeiramente na Rua Capivari, na Serra, e depois nas ruas Ceará e Gonçalves Dias, no Bairro Funcionários. 

Com apenas 12 anos, ele começou a trabalhar como secretário do gerente da fábrica da Lacta, Mopyr de Souza Arruda, que o ajudou bastante, além de ser o pai da primeira paixão do futuro cantor, Eliciane, uma das inspirações para a famosa canção 'Tudo passará'.




A trajetória artística começava a deslanchar e Nelson passou a participar de programas da TV Itacolomi, como o 'Cirquinho do Bolão' e o 'Clube do Pererê', e a cantar nas rádios Guarani e Inconfidência. Na ocasião da entrevista, questionado sobre suas lembranças de Belo Horizonte, o artista ficou pensativo, mas logo disse: “Aldair Pinto, radialista da Inconfidência’’. Foi ele quem te lançou? E Nelson respondeu, categórico: “Não. Quem me lançou foi Deus”.




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