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Possível ação militar contra a Síria, não contará com tropas no terreno, declarou, John Kerry, secretário de Estado norte-americano.

Possível ação militar contra a Síria, não contará com tropas no terreno, declarou, John Kerry, secretário de Estado norte-americano.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse na última sexta-feira que uma possível ação militar contra a Síria, acusada de utilizar armas químicas contra civis, terá alvos precisos e não contará com tropas no terreno.
Para esta eventual operação militar, o chefe da diplomacia norte-americana disse contar com o apoio de aliados como a França, a Liga Árabe e a Austrália e que essa ação militar, a acontecer, seria "ajustada" e não "infinita no tempo".

Numa declaração na Casa Branca, John Kerry disse que é "altamente improvável" que os rebeldes tenham perpetrado o ataque de 21 de agosto, nos arredores de Damasco, e garantiu que os Estados Unidos não tencionam "repetir a experiência do Iraque", referindo-se ao início da invasão daquele país, com base em informações que vieram a revelar-se falsas.
"Os nossos serviços de informações passaram em revista e analisaram cuidadosamente os dados sobre este ataque", salientou Kerry, garantindo que tal foi feito "com maior rigor do que no Iraque", uma experiencia que os EUA "não querem repetir".

Kerry adiantou que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, "deixou bem claro que, qualquer que seja a decisão que tomar sobre a Síria, esta em nada terá a ver com o Afeganistão, Iraque ou mesmo com a Líbia".
De acordo com John Kerry, o alegado ataque químico perpetrado a 21 de agosto contra a população civil Síria fez 1.429 mortos, incluindo 426 crianças.
O responsável norte-americano referiu que a possível operação militar também será uma mensagem enviada ao Irã e ao movimento xiita libanês Hezbollah, apoiantes do regime de Damasco.

Os Estados Unidos "acreditam nas Nações Unidas" e "respeitam os inspetores" da organização que desde segunda-feira recolhem dados no terreno, mas esses peritos "não vão conseguir dizer nada que já se saiba", afirmou John Kerry.

O chefe da diplomacia de Washington lembrou que o trabalho dos peritos da ONU não vai provar quem foram os responsáveis pelo ataque de 21 de agosto. "Como já o disse [o secretário-geral] Ban Ki-moon, a ONU, com esse mandato, não vai conseguir confirmar quem são os autores do ataque, apenas se este aconteceu".

De acordo com um relatório dos serviços de informações dos Estados Unidos divulgado pela Casa Branca, com base em "várias fontes", o regime de Bashar al-Assad usou gases neurotóxicos contra a população civil síria.


Fonte: JN Pt

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