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Moto X, o primeiro celular produzido pela Motorola desde sua aquisição pelo o Google, começa a chegar ao mercado.

Moto X, o primeiro celular produzido pela Motorola desde sua aquisição pelo o Google, começa a chegar ao mercado.


Como inovar num mercado onde atualmente, todos os celulares lançados são completos de fábrica? Onde todas as empresas de mesmo ramo, já fizeram isso? Todas já acrescentaram reconhecimento de voz, GPS e navegação. Onde todas, já aprimoraram as telas, agregando as mais altas tecnologia de resolução de imagem e vídeo, ao ponto de precisarmos de um microscópio para perceber a diferença?

Então e agora? Como distinguir seu telefone dos outros 4 mil aparelhos com tela sensível ao toque? Isso não é uma piada. Hoje existem 3.997 celulares Android diferentes. E seis iPhones e uma ampla variedade de aparelhos Windows e BlackBerry.


Com muito alarde, o Google orgulhosamente apresenta sua resposta? O Moto X.
Este telefone é o primeiro produzido pela Motorola desde que o Google a comprou, no ano passado, por US$12,5 bilhões (nota da redação: o Moto X ainda não é vendido no Brasil) .
Olhando para ele, você nunca diria que esse é o aparelho Android através do qual a Motorola espera mudar tudo. Sua traseira curva é plastificada, e não de metal (como o HTC One) ou vidro (como o iPhone 4 e 4S). Sua confortável tela de 4,7 polegadas parece ótima, mas não é tão grande ou nítida quanto o Samsung Galaxy ou o HTC One. O telefone é bastante rápido, mas seu processador não é o mais novo ou melhor.
Contudo, o Moto X oferece cinco recursos que nenhum celular jamais ofereceu.
Recursos
Recurso 1: é possível criar seu próprio esquema de cores. Você recebe uma escolha de 18 cores para o painel traseiro, preto ou branco para a frente, e sete cores para alguns detalhes (os botões e o anel ao redor da lente da câmera). As opções de cores são excelentes; a probabilidade de você e seu inimigo aparecerem em uma festa com um Moto X idêntico é de uma em 252.
Clientes nos EUA recebem seus telefones customizados em até quatro dias, cortesia do Recurso 2: ele é montado nos Estados Unidos. Os componentes ainda são feitos na Ásia, mas eles são finalizados no Texas – você pode perder menos sono se preocupando com trabalhadores chineses mal pagos.
O Recurso 3 é o mais útil: o modo sem toque. Assim como a Siri no iPhone, você pode mandar o aparelho discar um número, enviar uma mensagem, abrir um aplicativo, definir um alarme, procurar um fato na internet e assim por diante.
Comandos de voz
Porém, diferente da Siri, não é preciso pressionar um botão para falar. O celular está sempre escutando, mesmo quando estiver no porta-copo de seu carro.
E funciona incrivelmente bem, desde que você inicie seu pedido com uma saudação, "OK, Google Now". Sem tirar os olhos da estrada, você pode dizer: "OK, Google Now, me diga a rota até o Empire State Building". Ou "OK, Google Now, me lembre de dar o remédio para o cachorro às 20h00".
Essa ideia realmente inspirada é um salto adiante em segurança e conveniência. Ela deve seu sucesso a um chip especial que simplesmente escuta o dia todo. No entanto, ele vem com letrinhas miúdas.
Por exemplo, é preciso treinar o telefone a reconhecer sua voz. Em uma sala silenciosa, você precisa repetir "OK, Google Now" por três vezes, exatamente da mesma forma.
Se você protege o celular com senha, o recurso perde grande parte de sua força. Ele não executa a maioria dos comandos até você desbloquear o aparelho – e esse é o fim do conceito "sem toque".
E os comandos de voz do Android ainda não se comparam aos da Siri. O telefone reconhece o básico, como "Me acorde às 7h30", "Abra o Angry Birds", "Qual o valor das ações do Google?" e "Verifique a previsão do tempo para Memphis na sexta-feira".
Diferente da Siri, porém, ele não consegue criar respostas faladas a consultas sobre filmes, esportes e restaurantes. Ele não reconhece "Leia minhas novas mensagens de texto", "Acrescente picles na minha lista de compras" ou "Poste no Twitter, 'Acabo de ver um arco-íris duplo'". O Android não tem a mesma esperteza.
Ou a personalidade. Experimente dizer "Conte-me uma piada", "Você acredita no amor?" ou "Abra as portas do compartimento, Hal" para a Siri; você receberá respostas engraçadíssimas. Em comparação, o Moto X soa lobotomizado.
Ferramentas
Entretanto, o Moto X vem com uma percepção situacional soberba. Se você ligar o recurso Assist, o telefone alterna os modos de acordo com a hora e o local: dirigir, reunião e dormir.
No modo dirigir, o celular detecta quando você está em movimento. Ele começa a ler novas mensagens de texto em voz alta, direcionando chamadas ao modo viva-voz e, se você quiser, respondendo a chamadas com uma mensagem de texto automática: "Estou dirigindo e retorno assim que puder".
No modo reunião, o telefone sabe quando você está em um evento ou reunião consultando seu calendário. Durante esses períodos, ele ativa o silencioso e pode responder com uma mensagem de texto ("Estou em uma reunião, retorno quando puder"). Softwarezinho inteligente!
O modo dormir, como sugere o nome, coloca o aparelho no silencioso durante as horas que você especificar como de sono (nos modos dormir e reunião, você pode criar exceções para favoritos ou quando uma pessoa insiste por diversas vezes).
Recurso 4: a Motorola observou que muitas pessoas despertam seus telefones várias vezes ao dia apenas para conferir a hora ou mensagens perdidas. O Moto X exibe essa informação brevemente – a hora e um ícone para evento perdido – sempre que você o move. Não é preciso apertar nenhum botão; apenas puxe-o de seu bolso ou levante-o da mesa. A empresa diz que isso não gasta praticamente nada de bateria (que é mais ou menos igual à de seus rivais: você precisa recarregá-lo toda noite).
Se essa tela exibe um ícone (mensagem de texto, e-mail ou ligação, por exemplo), você pode manter o dedo pressionado sobre ele para visualizar os detalhes. Ou deslize para cima para abrir o aplicativo correspondente e responder. Infelizmente, este recurso mostra apenas uma notificação – a mais recente.
Câmera
Recurso 5: você pode abrir o aplicativo da câmera movendo o pulso umas duas vezes, como se tentasse espantar um mosquito; funciona com o telefone ligado ou desligado. Em dois segundos, você está pronto para tirar uma foto tocando em qualquer ponto da tela.
Isso é maravilhoso, assim como o próprio aplicativo simplificado. No entanto, a câmera deixa um pouco a desejar. Ela faz uma quantidade ridícula de busca por foco, e você acaba com algumas imagens borradas. Além disso, os vídeos são um pouco simplórios demais.
É ótimo que a Motorola esteja focada em aprimorar alguns recursos inovadores que você irá realmente usar; não é como o Samsung Galaxy S4, sobrecarregado com uma montanha de truques duvidosos. É ótimo que o telefone tenha uma proteção resistente a espirros de água. Também é ótimo que, por se tratar de um aparelho do Google, você poderá atualizá-lo a novas versões do Android conforme elas aparecerem. Isso é raro de acontecer em celulares Android de outras empresas.
Infelizmente, as cinco grandes inovações do Moto X não chegam a abalar a terra. Ele é um bom telefone, mas precisa competir com a beleza profundamente satisfatória (e alto-falantes superiores) do HTC One, o fervilhante poder (e tela superior) do Galaxy S4, e o ecossistema infinito de aplicativos e acessórios (e controle por voz superior) do iPhone.
Moto X, alguém se habilita?
Fonte: iG Tecnologia

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