Se você pensou que massagem com cobras era algo assustador ou nojento, deveria conhecer a última moda no cuidado com a pele em Clínicas e spas de alguns países orientais, que estão se voltando para os extratos de caracol, pois acreditam ser bons para a saúde da pele.
Embalado com ácido glicólico e elastina, a secreção de um caramujo pode proteger a pele de cortes, bactérias e raios UV, ademais é uma fonte de proteínas que eliminam as células mortas e regeneram a pele. As clínicas de beleza tipicamente empregam produtos feitos a partir da gosma pegajosa, mas um salão de beleza na cidade de Krasnoyarsk da Rússia siberiana decidiu eliminar o intermediário, colocando os caracóis diretamente nos rostos de suas clientes Para convencer suas potenciais clientes, dizendo que o tratamento que envolve os caracóis é utilizado desde a Grécia antiga.
Hipócrates teria prescrito uma mistura de leite azedo e caramujos esmagados para inflamações da pele, o que não quer dizer absolutamente nada já que muito veneno foi usado na antiguidade como remédio.
Atualmente (dizem que) é recomendado como tratamento para acne e removedor de cicatrizes e para a cura de queimadura. "É um produto 100% puro e natural, que permite substituir os típicos cremes químicos para a pele", disse o porta-voz Christian Plaut dos Andes Nature, que vende um creme de caracol - "Os consumidores precisam comprar vários cremes separadamente para obter os mesmos benefícios."
"O consumidor é inteligente e uma vez que a gente fornece as informações necessárias, eles absolutamente compreendem que o único fator realmente nojento é continuar alimentando a pele com produtos sintéticos ou químicos, em vez de produtos naturais", disse Plaut.
Um especialista em dermatologia, Dr. Bobby Buka, no entanto, é cético sobre as reais propriedades da gosma de caramujo e diz:
- "Muitas espécies, incluindo os humanos, segregam muco rico em ácidos hialurônico, mas isso não significa que colocar catarro em seu rosto pode ser necessariamente uma coisa boa."
Os caramujos-africanos se converteram em uma praga depois de introduzidos ilegalmente no Brasil na década de 80, com o intuito de oferecer um substituto mais barato e de maior peso que o escargot francês, mas depois que descobriram que o animal não foi bem aceito no mercado consumidor brasileiro, a maioria dos criadores descartou os bichos de forma errônea. Se confirmada uma propriedade curativa e estética como esta, logo logo não veremos o molusco cruzando os bairrros nos fios de alta tensão.
Fonte:
MSNBC
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